sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL

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REFLITAM..........


BOM FINAL DE SEMANA...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Destruição de Parque Nacional do Descobrimento chega a 200 hectares


Joá Souza | Ag. A Tarde

Por Mário Bittencourt, Prado

O incêndio que atinge o Parque Nacional do Descobrimento desde segunda-feira já destruiu cerca de 200 hectares de mata nativa. Segundo a chefe da reserva, Maria Carolina Portes, a hipótese mais provável para a causa do fogo é que tenha sido provocada por caçadores, pois foi encontrado um maço de cigarro na área atingida e dois cachorros foram vistos.

Nesta quarta, chegaram ao parque mais 11 brigadistas, indo para 70 o total de pessoas que estão no combate aos focos do incêndio. O fogo, nesta quarta, estava mais controlado e bem menos intenso que na segunda-feira, quando era possível ver o fumaceiro a cerca de 30 km do parque. Os aceiros – um tipo de limpeza em torno dos focos do incêndio – evitam que o fogo se alastre. Dois tratores de esteira ajudam os brigadistas a fazer os aceiros.

Brigadistas estão colocados em pontos estratégicos para evitar que indícios de queimada se desenvolvam, sobretudo entre as 12 e 15h, quando o sol está mais quente. Um dos fatores que colaboraram para que o fogo fosse controlado é que ventou pouco. Após o controle total do fogo, será feita a perícia para avaliar o que realmente provocou o incêndio e os prejuízos causados ao meio ambiente.

A área atingida pelo fogo é constituída de vegetação conhecida como mussununga, muito suscetível ao fogo. Ela estava em regeneração da maior queimada ocorrida no parque, em 2001, quando mais de 10% da área total (21.231 hectares) foi destruída.

Uma paca adulta foi o único animal encontrado morto até agora. Um jabuti achado vivo foi solto em local seguro. O Parque Nacional do Descobrimento possui diversos animais, como onças-pintadas, pacas, porcos-do-mato, antas, suçuaranas, macacos e tatus. E diversas árvores nativas, a exemplo de jacarandá, palmito, jequitibá e jatobá.

Sobrevoo - Estava previsto para esta quarta um sobrevoo de avião na área atingida, o que não ocorreu. Segundo a chefe do parque, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade disponibilizou um avião com capacidade para seis pessoas, mas, diz ela, um helicóptero seria a melhor opção para se averiguar a área. Porém o preço do helicóptero – quatro vezes mais caro que o avião – fez com que isso não fosse viável até o momento.

Portes espera que nesta quinta o fogo esteja mais controlado, sobretudo com a ação dos tratores na feitura dos aceiros e do empenho dos brigadistas.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Governo alemão doa 6,5 milhões de euros para proteção da biodiversidade

04/12/2009

Carlos Américo

A Mata Atlântica ganhou novo reforço para a proteção, uso sustentável e recuperação da vegetação. Nesta sexta-feira (04/12), o governo alemão, por meio do banco KfW, doou 6,5 milhões de euros para o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a serem investidos em ações do projeto Proteção da Mata Atlântica II.

A implementação do projeto envolve a participação do Ministério do Meio Ambiente, do KfW e do Funbio, que têm três anos para usar os recursos doados. A ideia é o dinheiro seja usado na ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, na introdução do sistema de pagamento por serviços ambientais, e na disponibilização de informações para decisões sobre a biodiversidade na Mata Atlântica e proteção do clima, além do trabalho de capacitação de especialistas e sociedade civil.

Durante a cerimônia de assinatura de contrato, no gabinete da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a secretária Maria Cecília Wey de Brito disse que esse recurso vai ajudar a completar uma série de ações de proteção da floresta. "Boa parte da população vive onde era o bioma, onde boa parte do PIB é produzido, e precisava receber esse investimento. A Mata Atlântica merece um tratamento especial", ressaltou. Atualmente a Mata Atlântica possui apenas 23% de sua vegetação.

Além do apoio financeiro, os projetos terão o acompanhamento da Cooperação Técnica Alemã (GTZ). No início do próximo ano, será criada uma comissão técnica, com representantes das três instituições, para o acompanhamento das atividades do projeto, que serão desenvolvidos em parceria com os governos estaduais, municipais e sociedade civil.

O representante do banco KfW, Jens Ochtrop, ressaltou que essa parceria para o meio ambiente já dura mais de 20 anos, e avaliou a primeira fase do projeto Proteção da Mata Atlântica como muito eficiente. Ochtrop vê um potencial ainda maior para essa nova etapa. Ele ainda destacou as ações do MMA na proteção da Mata Atlântica. "Em um momento em que a atenção está voltada para a Amazônia, é bom ver que o MMA também está voltado para outros desafios, como a consolidação da conservação da Mata Atlântica".

Em 2008, o KfW investiu 2 milhões de euros, num período de um ano, para a primeira fase do projeto Proteção da Mata Atlântica. O recurso deu origem a uma série de ações de conservação da Mata Atlântica, realizadas pelo MMA, Instituto Chico Mendes e governos dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, municípios e organizações não governamentais. Em função do bom resultado das ações implementadas essa nova etapa inicia com um orçamento três vezes maior.

ASCOM

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reflorestamento no Parque Conduru avança em mais 15 hectares


A segunda e última etapa do plantio que está compensando as emissões de gás carbônico pelas aeronaves que servem ao Governo do Estado, durante os quatros anos de gestão, foi assegurada com o convênio firmado entre a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) e o Instituto Floresta Viva.

Estão sendo plantadas, em 15 hectares do Parque Estadual Serra do Conduru, no sul da Bahia, mais de 60 espécies de mudas nativas da Mata Atlântica, como jequitibá, massaranduba, ipê, biriba, pau ferro, imbiruçu e sucupira, até o fim deste ano.

As projeções feitas pelos técnicos da Sema revelaram a emissão total de 360 toneladas de CO2 na atmosfera pelas aeronaves oficiais. Para neutralizar o volume de gás carbônico, é necessário o plantio de 30 hectares de floresta, sendo que metade já foi reflorestada desde janeiro, também pelo Instituto Floresta Viva.

De acordo com o superintendente de Florestas, Unidades de Conservação e Biodiversidade (SFC/Sema), Marcos Ferreira, o compromisso de neutralizar as emissões de gás carbônico, prevista na adesão ao Programa Floresta Bahia Global, foi garantido com a assinatura deste último convênio. “O programa sinaliza para uma política pública preocupada com a responsabilidade ambiental e a participação de todos na preservação dos ativos ambientais do Estado”.

Conservação e compromisso social – O programa alia conservação da natureza e geração de renda, para as comunidades que vivem no entorno do parque, abrangendo os municípios de Ilhéus, Itacaré e Uruçuca. Todas as mudas utilizadas no reflorestamento do parque foram produzidas e comercializadas pelos pequenos agricultores da região, informou o coordenador do Núcleo de Restauração Ambiental do Instituto Floresta Viva, Volney Fernandes.

A atividade gera emprego e renda para a comunidade local, além de se tornar uma matriz economicamente sustentável. “Eles investem na implantação de viveiros rústicos, na aquisição de equipamentos, como moto-bomba,s para irrigação e abastecimento doméstico, reformas e ampliação de moradia e compra de insumos para produção de hortaliças”, exemplificou o coordenador.

Fonte: Ascom/Sema

Quanto custa uma UC Federal?

Na página da funbio encontramos um link para o documento de 56 pg lançada pelo orgão financiador durante o VI Congresso
Brasileiro de Unidades de Conservação.
Basta acessar a pagina e clicar na notícia.
Boa leitura a todos,

Rafael