Acabou de sair essa notícia no site do Ingá.
A região da Chapada Diamantina está sendo alvo de um intenso trabalho de prevenção, monitoramento e combate aos incêndios florestais. Mesmo com um número reduzido de focos de calor - 7 no total, nas cidades de Seabra, Ibicoara, Utinga, Andaraí, Mucugê e Itaetê – a campanha de combate a queimadas e incêndios na região vem ganhando reforço. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) – através da Coordenação de Defesa Civil do Estado (Cordec) vem desenvolvendo um intenso trabalho de prevenção, monitoramento e combate aos incêndios florestais na região.
Até agora, a Defesa Civil já realizou a doação de 1757 itens de proteção individual (EPIs) para os brigadistas que atuam na região. Ao todo são 24 brigadas, com um total de 546 brigadistas, distribuídos em 16 municípios. Foram distribuídos gandolas, calças, botas, óculos, máscaras e meiões entre os brigadistas que atuam nos municípios de Itaetê, Itacoara, Utinga, Bonito, Redenção, Andaraí, Rio de Contas, Lençóis, Remanso, Catolés, Abaíra, Morro do Chapéu e Nova Redenção.
Muitas outras ações vêm sendo realizadas pela Sedes/Cordec na região. Foi firmada uma parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), para atendimento médico aos brigadistas e a realização de exames de rotina. Também um Termo de Cooperação com Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o Instituto Chico Mendes (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Chapada Diamantina, visando recuperar e ampliar o sistema de comunicação via rádio (HT), interligando diversos órgãos, prefeituras e guias turísticos. A medida irá melhorar a comunicação sobre ocorrência dos focos de incêndio e também garantir mais segurança para o ecoturismo.
Além disso, o governo abrirá licitação para locação de duas aeronaves, que as brigadas no combate ao fogo. Segundo Paulo Sérgio Menezes Luz, coordenador adjunto da Cordec, a Sedes, através da Defesa Civil, mantém convênio com 10 prefeituras, com repasse de recursos do estado para o auxílio às brigadas voluntárias. “Os convênios em execução tem apresentado excelentes resultados”.
O plano de ações da Sedes e conta com o apoio da União dos Municípios da Chapada Diamantina (UMCD), além de órgãos estaduais e municipais, num processo maior de integração entre todos os órgãos do Estado que têm afinidade com o assunto. Para melhor monitoramento da questão, uma central da Cordec foi instalada no município de Lençóis, onde atua em parceria com o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), o Instituto do Meio Ambiente (Ima), o Corpo de Bombeiros e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
O trabalho da Defesa Civil inclui palestras e outras atividades de prevenção em parceria com entidades comunitárias, visando tanto a prevenção de incêndios como a preservação do meio ambiente. “A população tem que ter consciência de que cada foco de incêndio resulta em danos que demandam anos de recuperação da fauna e da flora”, alertou Paulo Sérgio Luz.
Segundo o monitoramento realizado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), há cerca de quatro meses não chove nos municípios da região, sendo considerado um período crítico que se estende até novembro. O monitoramento também aponta que esses focos localizados não são de grandes proporções, pois se observa através dos satélites que não existe fumaça na área.
O serviço de Meteorologia do Ingá revela que a tendência é que as temperaturas comecem a se elevar a partir de agora (Mínimas de 15° à 17° e máximas variando entre 30° e 31°) e a umidade passe a cair oscilando entre 40 a 60%.
Fonte: Agecom
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
APICULTURA JÁ
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Operação Chapada Sem Fogo’ é lançada no município de Lençóis
O empenho na fiscalização e a ação de prevenção e combate aos incêndios florestais, no Território da Chapada Diamantina, foi o ponto alto do lançamento da 'Operação Chapada Sem Fogo', nesta sexta-feira (27), no município de Lençóis. Antecipada ao período de estiagem, a operação tem como foco a mobilização das comunidades dos 35 municípios da região devido às queimadas e incêndios florestais ocorridos nos últimos anos.
Exceção num universo de aproximadamente 380 mil habitantes do território, dos quais mais de 205 mil vivem na zona rural, o pastor Valdir José Santana, morador de Miguel Calmon, substituiu totalmente a agricultura tradicional pela orgânica. Ele sabe que os focos de incêndio são responsáveis pela grande parte de emissões de CO², na atmosfera, e tenta, por intermédio da palavra, tanto na igreja quanto no pedaço de terra doado pela prefeitura, sensibilizar seus seguidores.
Há mais de três anos, o ambientalista por natureza, como se autodenomina, utiliza podas de árvores, rume de vaca e cinzas das padarias, que seriam descartados no lixão e queimados para realizar compostagem (técnicas para controlar a decomposição de materiais orgânicos).“O ser humano vem interferindo no equilíbrio da natureza. Tudo que eu aprendi com a prática da agroecologia e pomarcultura eu tento transmitir. Toda a compostagem realizada aqui, as sementes e frutas são doadas”, explicou o pastor, que também trabalha com famílias carentes numa horta orgânica.
Manejo alternativo do solo
Considerando o processo histórico e cultural e a prática criminosa e sem controle das queimadas sobre a área vegetativa, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), promoveu, na quarta-feira (25), na cidade de Nova Redenção, um encontro envolvendo prefeitos dos municípios da Chapada, representantes de organizações, poder público, sociedade civil e setor empresarial, com o objetivo de fomentar a participação de vários segmentos da sociedade, além de definir estratégias para evitar os focos de incêndio.
“As ações de gestão ambiental de prevenção contra desmatamentos e contrabando de animais devem ser um compromisso do dia a dia. As atividades da campanha são fundamentais para estimular o manejo alternativo do solo, substituindo o uso do fogo como uma prática de limpeza para preparar a terra destinada ao cultivo”, disse o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, destacando que a mudança de comportamento reflete na umidade, fertilidade e produtividade do solo.
Voluntários
De acordo com o diretor de Áreas Florestais da Sema, Plínio de Castro, o plano de prevenção e combate a incêndios conta com o apoio de 500 brigadistas voluntários. “Firmamos convênios com as prefeituras, com a finalidade de repassar recursos para as brigadas, fornecendo alimentação, transporte e Equipamentos de Proteção Individual (EPI)”. Ele também destacou a atuação do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) no monitoramento constante de ocorrências de focos de calor.
“Muitos trabalhadores rurais costumam colocar fogo nas coivaras pela facilidade em que essa prática se dá e por acreditar que estão preparando a terra adequadamente. Com a ajuda dos bombeiros chegamos nesses focos, mas, muitas vezes, passamos a noite no local pela extensão da queimada e pelo difícil acesso”, explicou o presidente da Brigada Voluntária de Combate a Incêndios Florestais de Lençóis, Luiz Alberto, conhecido como Paru.
Precisão no combate
Esse acompanhamento só é possível por intermédio do sistema Sigweb-13 geo, que funciona como uma ferramenta de localização geográfica. As imagens de diversos satélites registram pontos de fiscalização, barragens, focos de queimadas, localidades, rodovias, hidrografia, limites interestaduais e zona econômica exclusiva da Marinha. Todos os dados são atualizados a cada três horas.
A diretora de Monitoramento e Informação do Ingá, Josane Calina, afirmou que quando os focos de calor são identificados, a equipe, formada por técnicos da Sema, do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), do Corpo de Bombeiros e brigadistas, é acionada, além de receber boletins informativos.
Informação em movimento
O trabalho no Território de Identidade da Chapada conta também com o reforço do trailer do IMA, com equipes que se deslocam pelas localidades para dialogar com as pessoas sobre os riscos das queimadas e ações preventivas. A unidade já passou por Miguel Calmon, Bonito e Lençóis. Segundo a técnica do instituto, Fabíola Coutrim, a operação Chapada Sem Fogo busca conscientizar o pequeno, médio e grande agricultor a adotar novas maneiras de cultivo.
“Já realizamos mais de 72 reuniões, 24 audiências públicas e 61 autos de campo, penalizações por queima não controlada”, enumera Fabíola, sinalizando que, este ano, apenas 12 focos pequenos foram registrados e rapidamente debelados. A operação conjunta abrange desde a fiscalização participativa, por meio de reuniões, até a fiscalização corretiva, com a notificação das irregularidades ambientais.
Conforme o diretor do IMA, Pedro Ricardo, cinco equipes vão percorrer as cidades envolvidas. Até dezembro, a presença de fiscais em campo é garantida. “É necessário que as comunidades façam parte deste projeto. O governo não faz nada sozinho”.
Novas aquisições
A Coordenação de Defesa Civil do Estado da Bahia (Cordec) informou que já foram firmados convênios com 10 prefeituras para apoiar as brigadas locais. Foram anunciados ainda mais 15 convênios e a doação, por parte de empresas privadas, de 4,5 mil EPIs, que chegam neste sábado (28) ao Vale do Capão.
O coordenador adjunto da Coordenação de Defesa Civil do Estado (Cordec), Paulo Sérgio, informou a aquisição de duas aeronaves especializadas em combate a incêndio para dar suporte aos brigadistas. “Próxima semana, uma unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) estará na Chapada para realizar exames de aptidão para brigadistas voluntários”.
Fonte: Agecom
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