segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mel brasileiro conquista o mercado externo


Colmeia na fazenda experimental da Embrapa Meio-Norte, no Piauí. (Foto: Rogério Rangel/FINEP)
A apicultura nacional virou a página de uma história de produção incipiente e limitada ao consumo local, para um cenário atual no qual o Brasil desponta como o 11º mais importante produtor mundial e o 5º em exportação. O mel brasileiro é hoje cobiçado pelos principais mercados internacionais, por ser livre de defensivos e pelo excelente padrão de qualidade. Em 10 anos, a produção triplicou e as exportações deram um salto de mais de 9.000%, segundo dados da CBA (Confederação Brasileira de Apicultura). Isso se deve a uma combinação de fatores, que vão desde o recente embargo do mel chinês no mercado mundial, até a crise que quase causou o extermínio de colmeias americanas e europeias, passando por um crescente investimento governamental. Só a FINEP destinou nos últimos oito anos cerca de R$ 6,6 milhões para projetos de infraestrutura e pesquisas no setor.

A revolução da cultura apícola nas últimas décadas tem no Nordeste seu principal exemplo de mudança. O Piauí é hoje um dos principais centros de produção de mel do País e, em 2009, foi o segundo exportador nacional, segundo dados do IBGE. Tradicionalmente, as regiões Sudeste e Sul detinham essa cultura desde o século XIX, com a introdução no Brasil das primeiras abelhas vindas da Europa, no Rio de Janeiro. Hoje, as duas regiões ainda figuram entre os principais produtores, mas o avanço nordestino tem sido vertiginoso. A região é a que tem mais estados na lista dos 10 principais exportadores brasileiros, na média dos últimos cinco anos: 1º (SP), 2º (PI), 3º (CE), 4º (RS), 5º (SC), 6º (PR), 7º (RN), 8º (MG), 9º (BA) e 10º (MA).

Veja aqui a matéria completa na 10ª edição da revista Inovação em Pauta, da FINEP.

(3/2/2011)

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