quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Seminário "Restauração e Conservação de Matas Ciliares"


O seminário, que acontece às 9h do dia 17 de agosto no Auditório Paulo do Jackson, do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), irá favorecer a troca de experiências com os palestrantes quanto à gestão de recuperação das matas ciliares e a parte técnica aplicada na restauração, além de articular e implantar estratégias que estimulem a restauração e conservação de matas ciliares, com atividades voltadas também para a proteção de mananciais e a recarga de aqüíferos (reservas subterrâneas que retêm água e auxiliam no controle de cheias).

Na ocasião, o geógrafo da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), Dagoberto Meneghini, irá proferir palestra sobre o “Projeto de Recuperação de Matas Ciliares”; e o Doutor Sergius Gandolfi, do Laboratório de Restauração Florestal da Universidade de São Paulo (USP), irá tratar do tema “Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências”.

O encontro faz parte das ações da primeira etapa de articulação institucional previstas no Programa de Restauração e Conservação de Matas Ciliares e Nascentes (PERMAC), instituído pelo Conselho de Recursos Hídricos (Conerh) no último mês de maio.

Estudos do INGÁ mostram que, às margens dos cerca de 369.589 km da malha hidrográfica do Estado, existem aproximadamente 2,6 milhões de hectares de mata ciliar, o que corresponde a 4,7% do território baiano.

Durante o evento, os atores sociais - usuários de recursos hídricos, entidades da sociedade civil e poder público - envolvidos na elaboração, planejamento e desenvolvimento do Programa de Restauração e Conservação de Matas Ciliares e Nascentes - vão eleger seus representantes para composição do Grupo de Trabalho do Programa (GTMAC).

O GT, formado por 30 integrantes, será responsável por acompanhar e monitorar as ações do PERMAC e trabalhar na definição das áreas prioritárias de implementação do programa.

Segundo a coordenadora da Unidade de Mata Ciliar do INGÁ, a engenheira florestal Andréa Furtado Damasceno, “o programa envolve uma série de fatores, como a mobilização da sociedade, a abrangência territorial do Estado e a necessidade de estudos aprofundados sobre o tema, como botânica, fitossociologia (estudo das características, classificação, relações e distribuição de comunidades vegetais naturais), ecologia da paisagem”, entre outros.

As inscrições para o Seminário "Restauração e Conservação de Matas Ciliares" podem ser feitas através do e-mail cerimonial@inga.ba.gov.br

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